sábado, 28 de abril de 2012

Férias Câmbio e afins

Agora, após extensivas mudanças em hotel, locação de carro e itinerários, a viagem já está definida e assim fica até chegarmos ao primeiro destino. Aí de lá, se ocorrerem mudanças, ja vão ser com experiência de causa.
Nessa fase final, é a vez do checklist, com todas as reservas impressas e salvas no Evernote (santo programinha), validar as formas de dinheiro a serem utilizadas no percurso, e como chegar e sair de Guarulhos.

A parte do dinheiro, creio que me precipitei e cometi um equívoco. Quase a totalidade do que pretendo gastar na viagem, coloquei no Travel Money do banco Itaú. Uma solução de cartão pré-pago, bastante conveniente, mas com um câmbio não muito amigável. Após extensas pesquisas na internet, vi que a melhor opção no momento parece ser utilizar o cartão do banco mesmo, com a função de débito, tanto para compras quanto para saque. É só habilitar o cartão junto ao banco (no caso do Itaú é possível fazer pela internet, estando de posse do token) e sair usando. Nos EUA pelo que li é só questão de solicitar a função débito. Em alguns lugares parece não funcionar, mas a maioria dos estabelecimentos consegue operar com ele assim.
Já faz um tempo que viajo para lá, mas está será a primeira vez que irei tentar desta facilidade. O que um IOF alto não faz né ;)
Quando retornar na viagem, coloco o depoimento aqui, se foi cobrada alguma tarifa e/ou se tive dificuldade de operar com ele na função débito.
O fato é que, graças ao nosso câmbio totalmente desfavorável e essa arbitrariedade de IOF a 6,38% cobrado em dolar ainda, temos que rever nossas formas de gastos. E o cartão de crédito, por mais prático que seja, começa a perder seu lugar. Afinal, crédito mesmo a gente vai precisar para cobrir a conta quando voltar rsrs.

Um resumo de dicas, que eu julgo muito confiáveis, sobre cambio em viagem tem aqui no site do Ricardo Freire Viaje na viagem . Site salvador, que sempre que posso recomendo, pois é meu "guru" turístico ;)

E vamos que vamos, porque as férias que nos dão motivação (e dívidas) para que voltemos a trabalhar após um mês de ócio.

T+

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Agradecendo a inspiração

E essa semana dois colegas de trabalho me chamaram sobre esse blog...
Uma imensa satisfação, ainda que eu saiba o quão amador esta este projeto, saber que foi visitado por novas pessoas, e o melhor, que foi útil de alguma maneira.
Por vezes nos esquecemos desses relatos, de reviver de forma escrita essas memórias. Mas ao ver que, apesar de ser apenas um desabafo e registro de lembranças, ainda assim pode ser útil a alguém, voltamos com energia renovada para escrever.

E hoje, é um dia bem feliz na minha rotina. Estou entrando de férias!
Então logo menos, muito mais lembranças sendo construídas para documentar e compartilhar aqui.
Obrigada aqueles que lêem e comentam, e aqueles que lêem e nada falam, mas deixam parte do seu tempo precioso aqui. É um prazer escrever, e ainda mais quando sabemos que é lido.

Um grande beijo..

Ju.

domingo, 15 de abril de 2012

iPhotos e D-Book

Desde semana passada retomei o trabalho de organização das minhas fotos.
Não só fotos de viagem, mas todo o passivo de fotos dos últimos 10 - 15 anos.
O advento da fotografia digital foi sem dúvida um dos maiores avanços no campo da geração de arte e um divisor de águas no assunto de registro de lembranças pessoais. Mas por outro lado, também criou um grande problema que é o "gerenciamento" de todo esse legado de imagens que vamos construindo ao longo da vida.
Uma viagem que você duplique as fotos na hora da cópia ou esqueça de unificar.... pronto, está criado o caos no seu acervo. E para re-estabelecer a ordem, haja pixels, paste e pacience .
Na semana passada finalmente consegui consolidar as fotos da viagem a Europa (que foi em maio de 2011 diga-se de passagem) em apenas 1751 fotos, sem duplicidade e sem "borrados".
Ainda sobrou a pendência dos vídeos, esse que será uma odisséia a parte dada a diversidade de origem (camera, iPhone, concorder). Mas só te de ter conseguido organizar as fotos já me dei por satisfeita.

Tudo organizado no computador, vamos a segunda etapa que é gerenciar os álbuns "físicos". 
Sim, eu ainda sou (ou era até agora) uma dessas pessoas que tem a necessidade básica de revelar as melhores fotos e construir um álbum real do evento. 

Eis que resolvo me modernizar, mas só um pouco,  e fazer ao invés da tradicional revelação* , tentar construir um foto-livro para solicitar a impressão.

Mas claro que, como tudo que tem valor, só existe se houver um grande trabalho envolvido. Grande trabalho esse que se mostrou maior do que eu gostaria.

Como feliz Macmaníaca, lá vou eu criar o foto-livro no iPhoto. Toda contente com o aplicativo da Apple, que monta o foto-livro com base nas fotos que selecionei, e depois me permite apenas fazer um ajuste, adicionar uns textos, e, quando necessário, editar as fotos "on fly". Várias edições depois, sépia, preto e branco, texto explicativo e firúlas, dou o "esqueleto" do foto-livro como terminado!
Dado então o trabalho inicial concluído, vou lá no auge da minha inocência verificar o investimento em termos financeiros da minha empreitada... 
É com algum pesar que descubro que não temos opção para foto-livro do iPhoto para o Brasil. Mas tudo bem, isso não seria um problema, mandaria entregar o danado em solo americano mesmo nesse caso.
Porém, ai chegamos numa parte, essa sim, impeditiva: o preço da impressão! Então um foto-livro de cerca de 60 paginas custaria a "bagatela" de 93 dolares, mais taxa de entrega!
Talvez eu esteja por fora dos preços, mas, considerei isso uma "pequena fortuna" para o meu primeiro foto-livro, nem tão bem diagramado assim.

Então, vamos para a segunda fase da odisséia (virou odisséia agora, escrevendo...). Buscar um local para impressão de foto-livro aqui no Brasil, com valores em reais e muito mais acessível, certo? Talvez. Se não fosse o fato que o iPhoto, proprietário como ele só, não exporta o foto-livro!
Achei um aplicativo compatível com a maioria dos sites que faz essa impressão aqui no Brasil, o D-book.
Um aplicativo muito bom, mas no primeiro momento, não a altura do meu iPhoto que criava já com os mapas, legendas, diferentes diagramações por página e permitia edição de dentro do aplicativo. (Sim, sim, fui abduzida pela organização Apple já faz alguns anos, e nada me parece tão bom quanto.)
Comecei duas vezes a recriar o "encantado" do foto-livro no D-book, mas desisti logo nos primeiros minutos. Muito detalhe e ajustes e pouca paciência, após o primeiro trabalho frustrado.

O que seria o óbvio e a salvação, importar o foto-livro do iPhotos não se mostrou uma opção, uma vez que nosso caro Jobs não era muito afeito a compartilhamento.

Dessa forma, tenho um foto-livro prontinho, aguardando pela queda do dólar e inclusão virtual do Brasil pela Apple para poder ficar pronto.

Enquanto isso, sigo separando as fotos e pensando quantos anos mais irei continuar com o bom e velho álbum de fotografias!

*Revelação é um termo que uso aqui com uma certa cerimônia, pois a palavra me remete instantaneamente as tradicionais "salas-escuras" de revelação. Nunca visitei uma pessoalmente, mas graças a Hollywood e todos os seus filmes tenho um respeito e admiração real pelas origens da fotografia e todo o ritual que faz parte disso.

Minuto de divagação

Escrever não é um dom ou um trabalho, é simplesmente algo que precisa-se fazer.
Sinto como se fosse algo como comer, dormir respirar… é inerente ao instinto de sobrevivência humano. Não precisa ser belo, nem ter talento, mas é algo que vem de dentro de si, como um impulso, uma necessidade a qual não se pode fugir.
Sinto assim neste momento.
Busco por vários assuntos, histórias, temas rebuscados, e nada encontro.
Apenas essa necessidade compulsiva de registrar em palavras o que se passa na mente e o que arrebata a alma.
Escrever não é um dom nem um trabalho. Escrever é apenas mais um dos impulsos mais primitivos do ser humano.

domingo, 1 de abril de 2012

Preparativos - Parte 2

Pois ainda na vibe dos preparativos para a próxima viagem (não consigo pensar em outra coisa, verdade seja dita), fui atrás do livro do Hemingway... Pois lendo a "orelha" do Velho e o Mar... descobri que já tinha lido o livro! ha! Também, uma época eu estava engajada em ler as grandes obras e talz. Usei com muito gosto a carteirinha de sócia da biblioteca de São Sebastião.
Fazia muitos anos, eu mal lembrava da história. Mas lendo uma página lembrei mais ou menos que foi um livro interessante, mas na época não me impressionou muito.
Porém uma vez que estamos o tempo todo em mudança e evolução (ainda bem!), decidi que leria uma outra obra dele como "tarefa" de viagem.
Hoje comprei na livraria cultura o As Ilhas da Corrente . Basicamente menciona a história de um homem que em muito lembra a história do próprio Hemingway. E fala bastante também de Key West, acho que vai ser muito bom.
Como trilla sonora to com o Ceremonials da Florence + the Machine , e to gostando muito.
Acho que essa vai ser a trilha dessa viagem...
Ah!  E tickets do Discovery Cove já foram comprados. O interagir com os golfinhos já estão garantidos!



P.S> Lendo "Mentes Ansiosas" em paralelo... Tá quase ficando patológico essa ansiedade lol