sexta-feira, 24 de agosto de 2012

I wanna a babymoon!!!

Hoje eu to terrível...
Vim aqui com a desculpa de um post informativo, mas to mesmo é afim de lamentar hahaha.


Como alguns sabem, estamos a espera de nosso primeiro herdeiro, e as voltas com o máximo de informação e preparativos para essa nova viagem (que na verdade é uma longa jornada, dizem que maravilhosa...)
Eis que lendo a respeito, encontro tudo que eu queria na vida né, mais uma desculpa para viajar.

Descobri um termo que é tudo de bom: Babymoon.
O termo anda bem em moda por agora nas terras do tio Sam, e seria a última viagem do casal antes de desbravar o fantástico mundo da maternidade. Uma espécie de lua-de-mel preparatória para as noites em claro vindouras. Hoje, como a maioria das pessoas que eu conheço, não casa grávida ou para engravidar logo em seguida, a lua-de-mel é algo que aconteceu faz algum tempo, e uma nova viagem para revigorar e unir ainda mais o casal antes do desafio que segue parece uma idéia excelente.
E meio que batizou também a tradicional "ida-para-os-EUA-para-fazer-o-enxoval", já costumeira aqui pelo povo mais abonado do nosso Brasil sobre-taxado.

E onde eu entro com a lamentação? Simples... estamos totally broken da ultima viagem de férias em maio, então não tem babymoon, sacolagem USA nem nada do genero. To tentando agitar uma viagem para Soarão, só para não passar em branco (essa foi sacanagem, não quero pagar para passar frio na praia nesses meses bucólicos de primavera).
Ainda tenho esperança, pois até o fim de outubro ainda estarei apta para viajar, mas to vendo que a minha babymoon vai ser só via livros e blogs e olhe lá.

De qualquer forma, casais viajadeiros, deixo aqui mais uma "razão" para viajar, e podem usar a maternidade como desculpa nesse caso :)

Bom fim de semana!

domingo, 10 de junho de 2012

E lá se vai mais um dia...

Pois bem... desde a última vez que passei por aqui mais de um mês se passou.
Porém foi um daqueles meses mágicos e intensos, que só meses de férias podem ser !
Fizemos nosso tour pela Florida, voando para Miami, de lá pegando um conversível e dirigindo até Key West.
Preciso fazer um post específico sobre Key West, mas o que posso adiantar agora é que, só a sensação de pegar aquela estrada, com o sol brilhando, o vento batendo no rosto... Foi um sonho realizado, e a sensação de que que nasci para viver aquele momento. A paisagem é linda e a sensação de contato com o mundo também é um privilégio.
Voltando a rota, após 3 dias em Key West, rumamos em direção a Orlando. Apenas de ser uma viagem um pouco longa (cerca de 8 horas dirigindo), o tempo passou de forma suave e não lembro de ter sido nem um pouco cansativo.
Orlando foram 8 dias de parques, golfinhos, compras (maldita veia consumista) e muuuito sol.
Voltando de Orlando dirigimos até Miami onde ficamos 4 dias antes de pegar o voo de volta a São Paulo.
Miami é uma cidade muito bonita (mais do que eu imaginei), mas tem aquela verve latina, de 3. mundo na região da downtown, que me desapontou um pouco. South Beach é tudo aquilo que se vê. Lamento que o período em Miami não foi tão ensolarado quanto os dias em Orlando.
Ainda assim foi tudo ótimo.
Voltando, fizemos um pit-stop em casa e depois de alguns dias embarcávamos novamente. Desta vez rumo a Natal, a cidade do sol.
Depois de 4 anos sem visitar aquela cidade linda, só posso dizer que tudo continua muito bem e belo, com alguns prédios a mais. O que me preocupou de alguma forma. Vejo a cidade se tornando uma daquelas metrópoles enlouquecidas em cerca de 10 anos. O preço do progresso.
E como tudo que é bom sempre acaba, depois de 1 semana aqui estávamos de volta a nossa cinzenta e enlouquecida São Paulo, para mais um ano (no mínimo) de trabalho intenso e exaustivo, até a próxima aventura.

A seguir posts específicos por cidade ;)

sábado, 28 de abril de 2012

Férias Câmbio e afins

Agora, após extensivas mudanças em hotel, locação de carro e itinerários, a viagem já está definida e assim fica até chegarmos ao primeiro destino. Aí de lá, se ocorrerem mudanças, ja vão ser com experiência de causa.
Nessa fase final, é a vez do checklist, com todas as reservas impressas e salvas no Evernote (santo programinha), validar as formas de dinheiro a serem utilizadas no percurso, e como chegar e sair de Guarulhos.

A parte do dinheiro, creio que me precipitei e cometi um equívoco. Quase a totalidade do que pretendo gastar na viagem, coloquei no Travel Money do banco Itaú. Uma solução de cartão pré-pago, bastante conveniente, mas com um câmbio não muito amigável. Após extensas pesquisas na internet, vi que a melhor opção no momento parece ser utilizar o cartão do banco mesmo, com a função de débito, tanto para compras quanto para saque. É só habilitar o cartão junto ao banco (no caso do Itaú é possível fazer pela internet, estando de posse do token) e sair usando. Nos EUA pelo que li é só questão de solicitar a função débito. Em alguns lugares parece não funcionar, mas a maioria dos estabelecimentos consegue operar com ele assim.
Já faz um tempo que viajo para lá, mas está será a primeira vez que irei tentar desta facilidade. O que um IOF alto não faz né ;)
Quando retornar na viagem, coloco o depoimento aqui, se foi cobrada alguma tarifa e/ou se tive dificuldade de operar com ele na função débito.
O fato é que, graças ao nosso câmbio totalmente desfavorável e essa arbitrariedade de IOF a 6,38% cobrado em dolar ainda, temos que rever nossas formas de gastos. E o cartão de crédito, por mais prático que seja, começa a perder seu lugar. Afinal, crédito mesmo a gente vai precisar para cobrir a conta quando voltar rsrs.

Um resumo de dicas, que eu julgo muito confiáveis, sobre cambio em viagem tem aqui no site do Ricardo Freire Viaje na viagem . Site salvador, que sempre que posso recomendo, pois é meu "guru" turístico ;)

E vamos que vamos, porque as férias que nos dão motivação (e dívidas) para que voltemos a trabalhar após um mês de ócio.

T+

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Agradecendo a inspiração

E essa semana dois colegas de trabalho me chamaram sobre esse blog...
Uma imensa satisfação, ainda que eu saiba o quão amador esta este projeto, saber que foi visitado por novas pessoas, e o melhor, que foi útil de alguma maneira.
Por vezes nos esquecemos desses relatos, de reviver de forma escrita essas memórias. Mas ao ver que, apesar de ser apenas um desabafo e registro de lembranças, ainda assim pode ser útil a alguém, voltamos com energia renovada para escrever.

E hoje, é um dia bem feliz na minha rotina. Estou entrando de férias!
Então logo menos, muito mais lembranças sendo construídas para documentar e compartilhar aqui.
Obrigada aqueles que lêem e comentam, e aqueles que lêem e nada falam, mas deixam parte do seu tempo precioso aqui. É um prazer escrever, e ainda mais quando sabemos que é lido.

Um grande beijo..

Ju.

domingo, 15 de abril de 2012

iPhotos e D-Book

Desde semana passada retomei o trabalho de organização das minhas fotos.
Não só fotos de viagem, mas todo o passivo de fotos dos últimos 10 - 15 anos.
O advento da fotografia digital foi sem dúvida um dos maiores avanços no campo da geração de arte e um divisor de águas no assunto de registro de lembranças pessoais. Mas por outro lado, também criou um grande problema que é o "gerenciamento" de todo esse legado de imagens que vamos construindo ao longo da vida.
Uma viagem que você duplique as fotos na hora da cópia ou esqueça de unificar.... pronto, está criado o caos no seu acervo. E para re-estabelecer a ordem, haja pixels, paste e pacience .
Na semana passada finalmente consegui consolidar as fotos da viagem a Europa (que foi em maio de 2011 diga-se de passagem) em apenas 1751 fotos, sem duplicidade e sem "borrados".
Ainda sobrou a pendência dos vídeos, esse que será uma odisséia a parte dada a diversidade de origem (camera, iPhone, concorder). Mas só te de ter conseguido organizar as fotos já me dei por satisfeita.

Tudo organizado no computador, vamos a segunda etapa que é gerenciar os álbuns "físicos". 
Sim, eu ainda sou (ou era até agora) uma dessas pessoas que tem a necessidade básica de revelar as melhores fotos e construir um álbum real do evento. 

Eis que resolvo me modernizar, mas só um pouco,  e fazer ao invés da tradicional revelação* , tentar construir um foto-livro para solicitar a impressão.

Mas claro que, como tudo que tem valor, só existe se houver um grande trabalho envolvido. Grande trabalho esse que se mostrou maior do que eu gostaria.

Como feliz Macmaníaca, lá vou eu criar o foto-livro no iPhoto. Toda contente com o aplicativo da Apple, que monta o foto-livro com base nas fotos que selecionei, e depois me permite apenas fazer um ajuste, adicionar uns textos, e, quando necessário, editar as fotos "on fly". Várias edições depois, sépia, preto e branco, texto explicativo e firúlas, dou o "esqueleto" do foto-livro como terminado!
Dado então o trabalho inicial concluído, vou lá no auge da minha inocência verificar o investimento em termos financeiros da minha empreitada... 
É com algum pesar que descubro que não temos opção para foto-livro do iPhoto para o Brasil. Mas tudo bem, isso não seria um problema, mandaria entregar o danado em solo americano mesmo nesse caso.
Porém, ai chegamos numa parte, essa sim, impeditiva: o preço da impressão! Então um foto-livro de cerca de 60 paginas custaria a "bagatela" de 93 dolares, mais taxa de entrega!
Talvez eu esteja por fora dos preços, mas, considerei isso uma "pequena fortuna" para o meu primeiro foto-livro, nem tão bem diagramado assim.

Então, vamos para a segunda fase da odisséia (virou odisséia agora, escrevendo...). Buscar um local para impressão de foto-livro aqui no Brasil, com valores em reais e muito mais acessível, certo? Talvez. Se não fosse o fato que o iPhoto, proprietário como ele só, não exporta o foto-livro!
Achei um aplicativo compatível com a maioria dos sites que faz essa impressão aqui no Brasil, o D-book.
Um aplicativo muito bom, mas no primeiro momento, não a altura do meu iPhoto que criava já com os mapas, legendas, diferentes diagramações por página e permitia edição de dentro do aplicativo. (Sim, sim, fui abduzida pela organização Apple já faz alguns anos, e nada me parece tão bom quanto.)
Comecei duas vezes a recriar o "encantado" do foto-livro no D-book, mas desisti logo nos primeiros minutos. Muito detalhe e ajustes e pouca paciência, após o primeiro trabalho frustrado.

O que seria o óbvio e a salvação, importar o foto-livro do iPhotos não se mostrou uma opção, uma vez que nosso caro Jobs não era muito afeito a compartilhamento.

Dessa forma, tenho um foto-livro prontinho, aguardando pela queda do dólar e inclusão virtual do Brasil pela Apple para poder ficar pronto.

Enquanto isso, sigo separando as fotos e pensando quantos anos mais irei continuar com o bom e velho álbum de fotografias!

*Revelação é um termo que uso aqui com uma certa cerimônia, pois a palavra me remete instantaneamente as tradicionais "salas-escuras" de revelação. Nunca visitei uma pessoalmente, mas graças a Hollywood e todos os seus filmes tenho um respeito e admiração real pelas origens da fotografia e todo o ritual que faz parte disso.

Minuto de divagação

Escrever não é um dom ou um trabalho, é simplesmente algo que precisa-se fazer.
Sinto como se fosse algo como comer, dormir respirar… é inerente ao instinto de sobrevivência humano. Não precisa ser belo, nem ter talento, mas é algo que vem de dentro de si, como um impulso, uma necessidade a qual não se pode fugir.
Sinto assim neste momento.
Busco por vários assuntos, histórias, temas rebuscados, e nada encontro.
Apenas essa necessidade compulsiva de registrar em palavras o que se passa na mente e o que arrebata a alma.
Escrever não é um dom nem um trabalho. Escrever é apenas mais um dos impulsos mais primitivos do ser humano.

domingo, 1 de abril de 2012

Preparativos - Parte 2

Pois ainda na vibe dos preparativos para a próxima viagem (não consigo pensar em outra coisa, verdade seja dita), fui atrás do livro do Hemingway... Pois lendo a "orelha" do Velho e o Mar... descobri que já tinha lido o livro! ha! Também, uma época eu estava engajada em ler as grandes obras e talz. Usei com muito gosto a carteirinha de sócia da biblioteca de São Sebastião.
Fazia muitos anos, eu mal lembrava da história. Mas lendo uma página lembrei mais ou menos que foi um livro interessante, mas na época não me impressionou muito.
Porém uma vez que estamos o tempo todo em mudança e evolução (ainda bem!), decidi que leria uma outra obra dele como "tarefa" de viagem.
Hoje comprei na livraria cultura o As Ilhas da Corrente . Basicamente menciona a história de um homem que em muito lembra a história do próprio Hemingway. E fala bastante também de Key West, acho que vai ser muito bom.
Como trilla sonora to com o Ceremonials da Florence + the Machine , e to gostando muito.
Acho que essa vai ser a trilha dessa viagem...
Ah!  E tickets do Discovery Cove já foram comprados. O interagir com os golfinhos já estão garantidos!



P.S> Lendo "Mentes Ansiosas" em paralelo... Tá quase ficando patológico essa ansiedade lol

sexta-feira, 23 de março de 2012

Planejamento - Parte 2

Bem, agora estou as voltas com o planejamento das próximas férias.
Parece que não chega nunca, mas ta cada vez mais perto.

O roteiro que finalizamos em conjunto foi Flórida (cidades-base Miami, Key West e Orlando), e depois um descanso com direito a visita a família no Nordeste do Brasil.

Pois eu como boa sagitariana de ascendente em virgem, sigo totalmente envolvida na planilha com despesas, itinerário e reservas da viagem gringa. Um por ser a que mais gasta, dois por ser a mais longa.

Tenho uma viagem recente para postar aqui, antes que os detalhes me fujam da memória, mas o motivo deste post é que, nessa pesquisa preparatória para a Flórida, encontrei muitos, mas muuuuitos blogs excelentes com dicas para lá.
Entendo que por ser um destino bem comum, muito mais gente se motiva a escrever e registrar suas experiências. Porém foi uma grata surpresa poder contar com novas informações além das já costumeiras (e preciosíssimas) do viajante profissional Ricardo Freire do Viaje na Viagem .
Alias, acho que é bem culpa dele a minha crescente necessidade de perfeccionismo nos preparativos e pesquisas pré-viagem que eu faço. Algo do tipo que não pode faltar nada, nem pela visão do turista padrão nem pela visão do turista profissional.

Bem, mas chega de ladainha, abaixo alguns blogs com posts bem legais e que estão me ajudando a criar o imaginário da Flórida, antes de percorrer de leve o estado ;)

Até a próxima

J.

Wishes and Dreams --> narrativa dos dias em Orlando, com uns vídeos que passam bem a idéia de cada parque.

Peruando por aí --> dicas de compras em Miami e Orlando em dois posts. Mas o blog é mais, e tem dicas de compras em vários lugares do mundo. Definitivamente favoritado!

Orlando Tickets Online --> esse não é blog, mas pelo que pesquisei é onde tem o melhor preço para compra de ingresso para os parques online. (além do próprio site dos parques, que vendem os ingressos também).

Happy Tours  --> também não é blog, mas sim um site para reserva de locação de carro. Pelo menos na reserva bateu o preço que consegui na Hertz com desconto especial da minha empresa.

Guia de Compras em Miami  --> Outro blog, foco no consumo também rs (e o que é os EUA sem a bendita das compras né??)

E finalmente... onde toda essa história de Florida começou:

de Miami a Key West --> Depois de ver no Google Maps o nome daquela pontinha no meio do mar e com estrada, e ler os posts desse blog, a Florida que eu considerava um estado sem apelo turístico para maiores de 15 anos, entrou para a "wish-list" do casal.
Ah! E to com essa pendência pessoal também... The old man and the sea

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Preguiça

para ler ouvindo: Zé Ramalho Chão de Giz

Da série "Capitais dos pecados capitais" vou começar falando de .. Preguiça!

Por que será né? desde outubro sem dar as caras por aqui, acho que esse seria o tema mais propício para essa retomada em janeiro, férias.
Minha capital da Preguiça, como mencionei no post introdutório, foi São Tomé das Letras. Das cidades mencionadas, o critério não era conhecer todas, mas esta é uma das que eu tive o prazer de visitar.
Em 2001, meados de setembro. Isso é, já faz mais de 10 anos. Me pergunto ainda como o tempo é capaz de passar tão rápido... Então o que escrevo aqui, além de ser minha visão bem particular do local, ainda tem o agravante de ter se passado 10 anos. O que para uma cidade como São Paulo pode não ser nada, mas para uma cidade de menos de 50 mil habitantes, pode implicar em grandes mudanças. Mas, assumindo que a vida é bela e o que é bom permanece, vamos viajar um pouco por ali novamente ;)
São Tomé é uma cidade como o padroeiro ja reza a lenda "tem que ver para crer"!
Apesar de toda a aura bicho-grilo que cerca o imaginário popular (e de fato existe no local), a cidade não apresenta índices de violência visível, os moradores, mesmo os "burgueses"(no sentido de comerciantes) são gentis e não parecem incomodados com o que se fala da cidade.
Ruas pacatas, em paralelepípedos, cachoeiras a alguma distância a pé ou de carro, uma ladeira onde o carro sobe sozinho (??) e uma pirâmide no alto da cidade, energizando o que está embaixo, e aparentemente tentando se comunicar com o que está acima.
"piramide"

Alguns que visitam são místicos, e estão com a sensibilidade a flor da pele e em contato com o "inexplicável" quase que em modo default. E falam que o local tem uma espiritualidade ímpar.
Alguns que visitam estão a fim de curtir seus cigarros quão alternativo sejam sem ser importunados, e por conseqüência dos mesmos.. afirmam que o local tem uma espiritualidade ímpar.
Eu estive lá, não pertencendo a nenhum dos dois grupos. Minha religiosidade é bastante limitada, bem como minha disposição a crer, já faz alguns anos. E meus cigarros "alternativos".. bem,  o fato é que não esta de posse de nenhum e sequer busquei.
Ainda assim, só posso sumarizar esta cidade como "um local que tem uma espiritualidade ímpar".





Sem muita explicação ou muito detalhe, se sente uma paz na cidade como um todo. aquele sol quente mineiro e aquela paisagem semi-árida. Com os tons arenosos das pedras que tem em todo lugar pela cidade.
Avançando um pouco em direção contrária ao centro da cidade, se depara com algumas cachoeiras, e o cenário muda completamente, para um rico verde e azul, das árvores, das águas e dos pássaros que habitam a região. É difícil traduzir em palavras o que se sente num local tão rico em natureza e paz. A vontade de não fazer nada predomina. Mas, se você for minimamente iniciado, mais do que não fazer nada, a cidade é um convite a meditação.
Igreja de pedra

Não se vai para ostentar, nem para ver e ser visto... Se vai para encontrar a si próprio e lembrar que a vida nos presenteia não apenas com lindas praias, e o dinheiro com muito conforto. Mas que a vida nos presenteia com refúgios como esse, onde é possível se sentir só mais uma pessoa. Uma pessoa comum, de bem e felizmente, de posse de todos os sentidos. Para ver aquelas cores, respirar aquele ar fresco, tocar aquelas pedras, ouvir a água da cachoeira correndo .... e no fim da tarde, ter no paladar aquele pão de queijo típico mineiro!

Sugestão, dispa-se de seus preconceitos, escolha um fim de semana que não seja de feriado ou de grandes movimentações estudantis, e vai lá. Vai ver a natureza com seus próprios olhos, a preço justo de comida e hospedagem, e cercada por gente de verdade, do mundo real. Sem malandragem e sem afetação. Só pessoas, como todos nós devíamos ser.

Ah! e a parte da preguiça, bem.. não é preguiça, é relaxamento :p

Feliz 2012!